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Jovem partilha experiência de voluntariado após seis meses no Timor Leste

14/08/2019
Vida Partilhada
Jovem atuou junto como professora auxiliar de língua portuguesa em um instituto de educação

​“Aprendi a exercitar a escuta, a adotar uma postura acolhedora e a estar aberta a conviver com diferenças culturais”. Assim Janaíne Perini, Animadora da PJM na cidade de Santa Maria (RS), resume a experiência de voluntariado​ que realizou durante um semestre no Timor Leste. A jovem de 22 anos atuou no Instituto Católico para Formação de Professores (ICFP) como auxiliar nas aulas de português. 

​Janaíne embarcou rumo ao país do sudoeste asiático em janeiro deste ano e permaneceu lá até julho. Nos primeiros dias se dedicou a estudar o tétum, idioma oficial do país assim como a língua portuguesa. Conhecimento que, segundo ela, foi fundamental para que pudesse se comunicar com os/as estudantes do ICFP e ajudá-los no processo de aprendizagem, já que o tétum é o idioma mais falado pela população. Além do voluntariado na área educacional, a jovem realizou encontros com a proposta da Pastoral Juvenil Marista no Instituto.​​

Para a voluntária, o que mais impactou foi a realidade do país que é bastante difícil. “A economia é baseada na subsistência. As pessoas vivem numa condição de pobreza bastante acentuada a ponto de não saber se terão alimento no dia seguinte. Também têm pouco acesso à informação, pois não possuem celular, televisão e a conexão à internet é muito lenta”, conta Janaíne. Esta realidade provocou reflexões sobre adotar uma condição de vida mais simples. “Aprendi que é possível viver o presente. Aqui a gente está sempre muito ansioso para ter mais e mais coisas que nem sempre são necessidades”, pondera.

A jovem afirma que a maior alegria do período em que esteve no Timor Leste foi o contato com as pessoas. “Recebi carinho de maneira muito generosa e sincera e no momento da despedida não me disseram adeus e sim até logo porque querem que eu volte lá”, destaca. A voluntária disse que pretende fazer outras experiências de voluntariado semelhantes, mas ainda não decidiu o local. “É sempre muito positivo ir a outras terras, conhecer novas culturas. Provoca um processo grande de autoconhecimento, além do crescimento profissional e pessoal”, conclui.

Sobre o Voluntariado Marista

Com cerca de 700 voluntários/as, a Rede Marista oportuniza iniciativas e experiências transformadoras nos âmbitos pessoal e social, nas quais os/as participantes entram em contato com distintas realidades, recebendo formação e acompanhamentos específicos. O serviço de voluntariado pode ser realizado em entidades cadastradas pela Associação do Voluntariado e da Solidariedade (Avesol) ou outra ONG, colaborando com a promoção da vida e na construção da Cultura da Solidariedade. Clique aqui para saber mais sobre o Voluntariado Marista.​​