Muitos são os mecanismos que despertam as nossas memórias: imagens, sons, aromas ou sabores. O Minuto Farol de Esperança desta semana buscou sensibilizar sobre a importância de acessar lembranças afetivas como meio de agradecer e ressignificar as experiências vividas, algo especialmente relevante nesse período de isolamento social.
Escute aqui os episódios do Minuto Farol de Esperança
Alinhados a essa iniciativa, os Centros de Espiritualidade e Memória da Rede Marista nos convidam a cultivar memórias de carinho, esperança e gratidão revendo nossos álbuns de fotografias. Também nos convida a algumas reflexões, tais como: que imagem inspira gratidão? Que momento gostaríamos de reviver? Quais emoções uma foto não é capaz de captar?
A partir dessas práticas e pensando no cuidado com os registros de eventos e pessoas eternizadas em imagens, partilhamos algumas dicas para organizar e preservar as suas fotos físicas e digitais:
Fotografias impressas
• Proteja suas fotos de fitas adesivas, cola ou grampos.
• Evite acondicionar álbuns e fotos em caixas de papelão. Se possível, guarde um lugar com baixa umidade e protegido da luz solar.
• Para registrar dados como data, local e pessoas, evite usar caneta. É melhor escrever a lápis, pois a tinta pode atravessar o papel.
• Segure as fotos pelas bordas e evite passar os dedos sobre o papel. As impressões digitais podem marcar.
Fotografias digitais
• Para facilitar a recuperação, ao baixar as imagens do celular ou câmera, renomeie os arquivos e os ordene cronologicamente, seguido de evento, local ou pessoas. Sugerimos o formato ano.mês.dia (Ex.: 2020.04.12_Páscoa_Em_Casa).
• No nome do arquivo, evite dar espaço entre as palavras. É mais indicado usar o sinal “_” (underline).
• É essencial criar e manter uma rotina de backup, seja em drive físico ou virtual.
• Pode ser uma boa prática, para os dias em que estamos em casa, selecionar fotos para imprimir e organizar álbuns, foto-livros e porta-retratos.
O reconhecimento das lembranças auxilia a construir a nossa caminhada e a nossa identidade. Que saibamos valorizar o tempo presente como fonte de aprendizado e renovação da confiança em dias melhores.