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Tempo para cuidar da missão

15/05/2020
Institucional
O atual cenário mundial pede da Região atuação conjunta e esperança

​Ao completar quatro anos de vida, a realidade regional entra em quarentena. Em meio à crise mundial causada pela pandemia do novo coronavírus, os sons vibrantes dos sete países integrantes da Região América Sul estão mais silenciosos e, na medida do possível, dentro de casa. Em 2020, a missão marista vivenciada em todos esses locais está sendo repensada para que o essencial do legado de Champagnat siga vivo. 

Os grupos de trabalho regionais vêm projetando e construindo juntos iniciativas conjuntas desde 2016 e hoje esses planos precisaram ser adaptados diante da nova realidade. “Encontros e formações foram adiados”, conta o Secretário Executivo da Região América Sul, Ir. Alberto Aparicio. “Porém, isso não quer dizer que a Região está parada, ela continua”. 

Momento de ser global

“É necessário caminhar em comunhão”, disse o Vigário Geral do Instituto Marista, Ir. Luis Carlos Gutierrez, durante a IV Assembleia da Região América Sul, fortalecendo a necessidade de focar em uma atuação conjunta para superar o momento de crise e contribuir para uma sociedade mais justa e fraterna.  Nos últimos dois meses, a Região voltou seus olhares para a realidade local de cada Província, como forma de acolher e criar alternativas para a sustentabilidade da missão em cada obra, pensando especialmente, nas crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. 

As iniciativas que vêm sendo executadas na Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai têm como objetivo trabalhar para a seguir a missão marista, sendo luz e presença ativa nas mais diferentes realidades. Os princípios regionais de mentalidade global, solidariedade e corresponsabilidade têm sido vivenciados diariamente nessa situação: desde a realidade dos profissionais que atuam na linha de frente na área da saúde, passando pelo desafio em trabalhar em home office, transformar a casa em uma nova sala de aula para professores, estudantes e familiares, até as formas de ser presença solidária e ativa em comunidades locais que sofrem ainda mais com a crise mundial.

Mesmo com diferentes formas de se adaptar a essa nova realidade, todas as Províncias reforçam o que é fundamental nesse momento: olhar para as pessoas e atuar como família global. 

Futuro pós-pandemia? 

Ainda é vivenciado um momento de muitas incertezas de como serão os dias pós-pandemia. Como maristas, as Províncias da Região buscam forças na história da instituição bicentenária que já passou por outros cenários de dificuldades, como a Gripe Espanhola. Além disso, o período desafiador tem sido compartilhado, mesmo que a distância, com momentos de espiritualidade que remontam o propósito da missão marista e a fé em dias melhores.  

Para o Ir. Alberto, este é um caminho muito longo a ser trilhado, e que trará muitos aprendizados. “Temos como oportunidade a possibilidade de revisitar iniciativas e priorizar o que dá vitalidade para a nossa missão. Em tempos de crise, caminhemos como família global”, lembra.