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Mulheres da Rede Marista: inspiração e reconhecimento

08/03/2021
Institucional
Vozes maristas que fortalecem uma missão bicentenária

​O Dia Internacional da Mulher é uma data que emerge no contexto das lutas históricas das mulheres, no início do século XX. Esse marco nos faz refletir sobre o papel feminino na sociedade. Como uma instituição que se inspira nos valores de Maria, uma das mulheres mais importantes da humanidade, não poderíamos deixar que ressaltar o quanto a presença feminina em nossos espaços de atuação é transformadora e de extrema importância para a continuidade da obra marista.

Segundo levantamento do Relatório Social realizado em 2019, no Brasil Marista, mais de 18 mil mulheres atuam como colaboradoras nos diferentes espaços de atuação. Esse número corresponde a 63,1% de todo o quadro funcional, sem contar as diversas estudantes, voluntárias e Leigas que também estão presentes nas três unidades administrativas maristas.

Para a analista de comunicação da Assessoria de Comunicação de Representação Institucional da Rede Marista, Francielle Falavigna, celebrar o Dia Internacional da Mulher é recordar todas as lutas que foram travadas para que as mulheres conquistassem seu espaço na sociedade: “Precisamos encarar o dia de hoje como um importante sinal: é necessário preservar e defender a luta por direitos iguais e ir além, pois, para cada conquista, surgem novos e urgentes desafios como a equidade, proteção contra à violência sexual e doméstica, direito à saúde preventiva e representatividade política, social e cidadã em todos os espaços", avalia.  

Ao longo dessa semana, o Minuto Farol de Esperança trará mensagens desenvolvidas por mulheres da Rede Marista: cientistas, trabalhadoras da educação e da saúde e líderes nos seus espaços de missão e atuação. Essa é uma forma de agradecer e valorizar a trajetória e a contribuição de cada uma em seus espaços de atuação. Acompanhe aqui.

​Protagonismo feminino na educação

A educação é uma das fontes transformadoras do mundo e, nesse contexto educativo, o protagonismo feminino é algo inegável. “Em nosso fazer diário, estimulamos e incentivamos as dúvidas, pois é isto que a educação significa: movimento e interações", explica a assessora da Gerência Educacional dos Colégios da Rede Marista, Ana Rosimeri Araujo da Cunha.

Para ela: “ser assessora, professora, monitora, diretora e outras tantas funções que viermos a desempenhar traz como imperativo a queda de preconceitos, traz a lembrança das nossas ancestrais, que tanto se esforçaram para que aqui chegássemos e também nos lança em um desafio, que é o de impedir que possíveis problemas da vida retire a brandura de nossas palavras e a possibilidade de nos  entusiasmarmos com os outros e suas histórias", avalia.

Espaço das mulheres na pesquisa e na ciência

Elas tiveram sua presença na área da pesquisa censurada e proibida por muito tempo por ser um espaço historicamente frequentado por homens. Hoje o protagonismo da mulher na ciência precisa ser reconhecido e incentivado. Desde 2015, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a ONU Mulheres promovem o dia 11 de fevereiro como o Dia das Meninas e Mulheres na Ciência. A data busca legitimar esse espaço e ampliar a representatividade e atuação de mulheres em diversos campos de estudo. 

Para a professora Dr.ª Naira Maria Lobraico Libermann, coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Inovação e Empreendedorismo da PUCRS e professora da escola de Negócios, a participação feminina em algumas carreiras apresenta conquistas e desafios a serem superados. Ela recorda que: “é necessário incentivo nos ambientes educacionais para que as mulheres possam contribuir com a sua visão na área da pesquisa, inovação e ciência". Atualmente, Naira é coordenadora do Laboratório Interdiciplinar de Empreendedorismo Inovação de PUCRS e professora da Escola de Negócios da PUCRS. ​