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Cuidar da vida em momentos de fragilidade e vulnerabilidade

25/09/2020
Institucional
Em um ano de pandemia, o superior-geral do Instituto Marista fala sobre nosso compromisso de valorização da vida em sua integralidade

​Neste mês de setembro, o superior-geral do Instituto Marista, Irmão Ernesto Sánchez, enviou aos maristas de todo o mundo a sua primeira circular, intitulada Lares de Luz: cuidamos da vida e geramos nova vida. Neste ano, em que a pandemia escancarou diversas fragilidades e desigualdades sociais, a principal liderança marista motiva a reflexão sobre como manter vivo o compromisso de valorizar a vida em sua integralidade, pensando nos aspectos: espiritual, social, ambiental e nas perspectivas de futuro.

“Estamos chamados a cuidar da vida e a gerar nova vida em momentos de grande fragilidade e vulnerabilidade do mundo. Avançaremos, se o fizermos juntos, com um olhar de gratuidade e solidariedade face a quem se encontra mais necessitado, e onde a dimensão relacional, social, comunitária, será mais importante que nunca”, explica o Irmão.

O documento é norteado por três pilares principais: a vivência da espiritualidade inspirada em Maria e São Marcelino Champagnat; o cuidado com a vida individual, comunitária e ecológica; e as percepções de como gerar vida nova a partir do olhar para o futuro e do trabalho realizado com as juventudes.

​Cuidar-nos, para melhor cuidar dos outros

O olhar humano, sensível e atento para o próximo, só é possível se, primeiramente, estivermos em paz com o nosso próprio ser. Em suas reflexões, Sánchez afirma o quanto o nosso cuidado pessoal é uma contribuição e enriquecimento para diferentes âmbitos da comunidade: “Cuidar da vida é cuidar da luz da casa. Trata-se então do cuidado pessoal, do cuidado das pessoas com as quais vivemos, da comunidade, da família, do cuidado de quem acolhemos, do cuidado da terra que é a nossa casa comum e, em última análise, do cuidado de Deus”, avalia.

O superior geral também reforça que esse é um momento propício para fazermos um discernimento sobre a maneira com que estruturamos nossa vida comunitária e seus ritmos cotidianos: “um esquema de atividades e de vida sobrecarregado nos leva ao descuido de nós mesmos e, também, ao descuido dos que estão ao nosso lado. Acontece em muitas famílias, cujos pais têm que levar um ritmo árduo de trabalho, deixando-lhes pouco espaço para dedicar tempo de qualidade aos filhos”, afirma.

Segundo ele, é preciso (re)avaliar se a nossa forma de convívio comunitário está oportunizando espaços de cuidado e escuta atenta: “precisamos pensar se as formas de orar, de dialogar, de relacionar-se e conviver, são aquelas que melhor geram o sentido de pertença, fazem a todos sentir-se “em casa” e permitem formar um lar de luz”, avalia o Ir. Ernesto Sánchez.

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Faça o download da circular na íntegra aqui e conheça mais detalhes sobre essas e outras reflexões sobre o valor da vida e o cuidado com o próximo.