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Como o propósito de vida contribui para a felicidade?

19/03/2021
Institucional
No Dia Internacional da Felicidade, refletimos sobre os processos de discernimento e projeto de vida

​​​​​“Em nenhuma outra época o ser humano desejou tanto ser feliz como hoje e, no entanto, parece que vivemos um tempo de infelicidade sem precedentes". Trecho trabalhado no Curso de Especialização em Pastoralidade: fundamento identidade e prática da PUCRS, que nos motiva a pensarmos o nosso propósito de vida no Dia Internacional da Felicidade.

Como maristas, somos convidados constantemente a (re)pensarmos a nossa trajetória e nossas jornadas. Por meio de múltiplos caminhos, buscamos espaços para atualizar e ressignificar sentidos que fortaleçam a nossa natureza integral e contribuam para o equilíbrio de nossa mente e coração. Essa caminhada se mostra especialmente importante no cenário atual de pandemia, que nos exige lidar com sentimentos como incerteza, medo, luto e ansiedade.

Em meio a um momento de incertezas, dores e dúvidas, a busca de sentido para ações cotidianas e propósito maior de vida é a força propulsora que mantém a esperança em dias melhores (e mais felizes). 

Mas o que isso tem a ver com felicidade?

Felicidade seria uma forma de viver ou um objetivo a ser atingido? É um sentimento experimentado apenas momentaneamente? As lembranças que carregamos? Para ser feliz, é preciso estar sempre alegre?

Muitos são os questionamentos acerca dessa temática e é importante que eles permeiem os nossos processos de discernimento de projeto de vida. O certo é que não há receita, mas compartilhamos alguns pontos que o Papa Francisco apresenta sobre o tema da felicidade. Ele ensina que é preciso sair do egoísmo e pensar nos outros e que a verdadeira alegria não vem das coisas. Nasce do encontro, da relação com os demais, nasce do sentir-se aceito, compreendido, amado e do aceitar. O caminho da alegria – afirma o Papa – é feito também de senso de humor: saber rir das coisas, dos outros​ e de si mesmo é profundamente humano.

Alegria é também conseguir ver os dons que se recebe todos os dias. É o maravilhamento diante da beleza da vida e das coisas grandes e pequenas que preenchem as nossas jornadas. O Papa convida a provar a alegria de trabalhar com os outros e pelos outros para construir um mundo mais justo e fraterno. Para não perder a esperança e não desistir, o Papa sugere perseverar na oração e nunca caminhar sozinhos. ​