No dia 18 de abril, celebramos a canonização de São Marcelino Champagnat. Há exatos 24 anos, o homem que sonhou transformar o mundo pela educação evangelizadora tornava-se santo da Igreja Católica.
A missa de canonização foi presidida pelo papa João Paulo II e reuniu milhares de peregrinos maristas na Praça de São Pedro, no Vaticano, em abril de 1999. Seu exemplo de fé, perseverança e, sobretudo, sua sensibilidade com as necessidades do povo em sua época foram os grandes legados deixados por Champagnat a cada marista que hoje segue concretizando sua obra em diferentes atuações.
Ao falar aos Irmãos Maristas em audiência realizada em 2022, o Papa Francisco ressaltou o quanto a atuação de Champagnat, voltada para uma educação integral e evangelizadora, era visionária em seu tempo. “Ele sabia como 'olhar além', e como ensinar os jovens a 'olhar além', a abrir-se a Deus, aos horizontes do amor segundo o Evangelho", afirmou o Pontífice.
Os milagres de Champagnat
Para que uma pessoa seja canonizada como santo/a da Igreja Católica, é necessário cumprir uma série de etapas que comprovem a sua vivência de fé e serviço aos irmãos e irmãs, dentre eles, a comprovação de milagres alcançados por sua intercessão.
O milagre para a conclusão do processo de canonização de Champagnat foi a comprovação da cura súbita e imprevisível do Ir. Heriberto (Heinrich Gerhard Weber), em 1976, no Uruguai, diagnosticado com neoplasia com metástase nos pulmões. Declarado beato em 1955 pelo papa Pio XII, dois outros milagres já eram atribuídos a São Marcelino: o primeiro nos Estados Unidos, em 1939, e o segundo em Madagascar, no ano de 1941.