No mesmo dia em que se celebra o aniversário de nascimento de São Marcelino Champagnat, neste 20 de maio, mais de 100 Irmãos e Leigos da Província Marista do Rio Grande do Sul compartilham momentos de reflexão e construção de um novo jeito de ser marista. Eles estão reunidos, durante todo o dia, para a realização da etapa provincial da II Assembleia Internacional da Missão Marista, no Cesmar, em Porto Alegre.
Juntos, representantes indicados pelas Comunidades, Unidades e Fraternidades consolidam mais um passo rumo à Nairóbi, celebrando os resultados das etapas locais e conhecendo os Irmãos e Leigos que representarão a Província na etapa internacional, em setembro.
Em sua fala inicial, o Irmão Inacio Etges citou a Província como um organismo vivo e permanentemente em transformação. O momento inicial de oração e acolhida da Assembleia foi marcada pelos ritos espirituais africanos, apresentadas pelos educandos do Cesmar.
Espaço para reflexões
Na sequência, o turno da manhã foi dedicado à reflexão de temas relacionados aos cenários e desafios da missão, por meio de painelistas convidados. O primeiro painel trouxe as falas do Vice-Provincial e Vice-Presidente, Irmão Deivis Fischer, que abordou o tema De Mendes a Nairóbi – cenário e desafios da missão na Rede Marista; do Diretor do Instituto Ciência e Fé da PUCPR, Fabiano Incerti, sobre A nova relação Irmãos e Leigos: desafios compartilhados; além da ex-aluna e atual Animadora do PJM do Colégio Marista PIO XII, Carolina Kauer, que falou sobre Protagonismo das Juventudes na Missão Marista: trajetória, desafios e horizontes.
A interação com o público foi permeada por aspectos práticos dos desafios da Missão. A relação entre jovens, Irmãos, Leigos e colaboradores que, de alguma forma, estão ligados ao Instituto Marista.
“Não se pode pensar o futuro Marista isoladamente, sob a perspectiva dos Leigos, ou dos Irmãos. Nosso grande desafio é construirmos uma caminhada conjunta", afirmou Fabiano Incerti.
Em seguida, Mónica Linares, da Província Marista Cruz del Sur, integrante da Comissão Preparatória da II Assembleia Internacional da Missão Marista, lembrou a diversidade de símbolos que compõem a espiritualidade Marista. “A grande aprendizagem de Mendes foi a força da interculturalidade, a importância da representatividade. Assim como os que foram a Mendes, os que vão a Nairóbi devem levar os rostos que representam", afirmou. Destacou, também, os três temas condutores da preparação à AIMM como meios para expandirmos nosso limites e horizontes na espiritualidade.
Nomes de 11 tribos africanas foram utilizadas, em seguida, para dividir os participantes em grupos que protagonizarão o processo de síntese das proposições que serão levadas a Nairóbi.