Atualizada em: 19/11
O Programa Família Acolhedora, promovido pela Fundação de Assistência Social e Cidadania de Porto Alegre (Fasc) em parceria com o Abrigo João Paulo II, é um serviço de acolhimento familiar destinado a crianças e adolescente que tiveram seus direitos violados e receberam medida de proteção por meio do Juizado da Infância e da Juventude. O serviço consiste em cadastrar e capacitar famílias da comunidade para receberem em suas casas, por um período determinado, essas crianças ou adolescentes dando-lhes amparo, aceitação, amor e a possibilidade de convivência familiar e comunitária, garantindo uma atenção individualizada.
No dia 29 de novembro, o Abrigo João Paulo II promoverá uma reunião online para apresentar o projeto a famílias interessadas e realizar um bate-papo sobre as principais dúvidas que venham a surgir sobre esse serviço. O encontro será realizado, às 18h15, na plataforma Google Meet. As inscrições para a reunião devem ser feitas no site do Abrigo até o dia 26/11. O link de acesso a reunião será encaminhado no dia do evento.
“O Família Acolhedora é um serviço novo na cidade de Porto Alegre e nós estamos permanentemente buscando famílias interessadas em participar porque acreditamos que essa é uma forma muito especial de ajudar uma criança. A criança ou adolescente que vai para o Família Acolhedora, ao invés de estar em um espaço coletivo com várias outras crianças, tem esse cuidado individualizando, essa atenção, esse carinho, e isso faz muita diferença no desenvolvimento. Precisamos de famílias que tenham esse amor todo para doar”, explica Suzana Pellegrini, responsável pelo serviço no Abrigo João Paulo II.
Saiba mais sobre o Família Acolhedora:
O acolhimento familiar consiste em conceder a guarda temporária de crianças e adolescentes afastados dos responsáveis legais, para famílias que tenham interesse e com condições comprovadas de oferecer os meios necessários à saúde, educação, alimentação, habitação e lazer.
Quem participa do Família Acolhedora assume esse papel de parceiro no atendimento e na preparação da criança ou adolescente para o retorno à família de origem. Ou seja, o Família Acolhedora não é uma adoção, pois o objetivo é que a criança ou adolescente fique o menor tempo possível afastado de sua família. As instituições que promovem esse serviço empreendem diferentes esforços para superar as dificuldades que culminaram no afastamento ou para encontrar uma família substituta.
Segundo Suzana, o serviço compreende no acolhimento de crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos. Entretanto, por se tratar de uma iniciativa nova, e que ainda não tem um grande número de famílias interessadas, o Poder Judiciário e a Fasc estão priorizando o acolhimento de crianças da primeira infância que compreende a faixa etária de 0 a 6 seis anos: “essas são as crianças que mais precisam desta atenção individualizadas, tendo em vista, a fase de desenvolvimento que elas se encontram”, explica.
O Programa Família acolhedora tem apoio das seguintes instituições: Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Prefeitura de Porto Alegre, Ministério Público do RS, Tribunal de Justiça do RS, Defensoria Pública do RS, OAB/RS e Rede Marista. Saiba mais informações no site do Abrigo João Paulo II.