De 20 de julho a 3 de agosto, colaboradores/as e voluntários/as maristas participaram do Curso de Extensão Realidade Amazônica, promovido pela Faculdade Católica do Amazonas e parceiros/as. A iniciativa busca aprofundar a compreensão sobre os territórios, povos e desafios da Pan-Amazônia, reafirmando a missão da Igreja de “amazonizar” a teologia e suas práticas pastorais.
A proposta da formação é voltada a agentes de evangelização e lideranças pastorais que atuam ou desejam atuar no contexto amazônico. No total, na edição 2025 do curso, 19 missionários de diferente realidades e localidades foram apresentados às diferentes questões que permeiam a Amazônia. Foram 15 dias de convivência, estudo, partilha, espiritualidade e escuta das vozes que ecoam da Amazônia profunda.
José Deivide Silva Pinheiro, colaborador do Centro de Juventudes (Ceju), de Cruzeiro do Sul (AC), observou a conexão entre as temáticas propostas, o domínio dos conteúdos e as associações práticas das informações trazidas pelos formadores. “De modo geral, nota-se comprometimento da Faculdade Católica do Amazonas em proporcionar um curso tão intenso, mas que manteve plena fluidez durante todo o processo formativo. O evento foi excelente e trará significativas contribuições pessoais, sociais, profissionais e espirituais para todos os seus participantes”.
O objetivo foi proporcionar uma visão ampla e crítica sobre o contexto amazônico, a partir da análise da realidade socioambiental, político-econômica, cultural e eclesial, além de refletir sobre propostas concretas de ação evangelizadora e libertadora. A formação também inclui Certificação de Extensão Universitária.
Veja quais foram os principais temas abordados nas duas semanas:
- Análise de conjuntura e cidades na Amazônia;
- História da Igreja na Amazônia;
- Comunidades amazônicas e territorialidade;
- Movimentos sociais, cultura e juventudes;
- Tradições religiosas indígenas e afro-amazônicas;
- Espiritualidade, ecologia integral e sinodalidade;
- Questões indígenas e protocolos de proteção a crianças, adolescentes e vítimas de tráfico de pessoas.