A Rede Marista lança, neste mês de maio, a reedição do Tambor Amazônico, canal informativo que ganhou novas cores e horizontes depois de mais de 10 anos – a última edição que foi divulgada data do ano de 2012. Idealizado pela Área de Solidariedade da Rede Marista e pelos Irmãos Maristas que atuam no território amazônico, o informativo tem o intuito de tornar conhecidas as ações realizadas na Região Amazônica.
Acesse a primeira edição deste ano aqui:
Tambor Amazônico – Ed. 01 – Ano 2025.pdf
Abaixo, confira os escritos dos Irmãos Danilo Bezerra e Nilvo Favretto, que acompanharam tanto a versão antiga quanto a nova do Tambor Amazônico.
Editorial
Estamos resgatando o nosso querido Tambor Amazônico, que tanto ressoou em tempos idos, e que agora, com seus toques e sons, deseja ecoar a nossa vida em missão nos diversos cantos e recantos da Amazônia, na nossa Província Marista Brasil Sul-Amazônia e em nosso Instituto Marista, por meio das redes sociais.
Esperamos que você, Irmão, Leigo/a, colaborador/a, criança, jovem e amigo/a, aproveite ao máximo esse importante meio de comunicação e conexão!
Ir. Danilo Bezerra
Comunidade Marista de Cruzeiro do Sul
Memória
Na final da década de 1990, o Tambor Amazônico surgiu como um meio de ressoar pela Amazônia os sons do tambor, interconectando as comunidades, principalmente as Casas de Formação. Era elaborado pelos formandos e supervisionado pela equipe do Postulado em Porto Velho (RO). A revisão do português ficava a cargo do Ir. Verno Weiss. Sem dúvida, foi um jornalzinho simples, pequeno, mas carregado de carinho, ternura, amizade e cooperação de todos/as.
Para o povo amazônico, a música e a comunicação sempre estiveram presentes. Todo povo indígena tem um instrumento que ressoa, comunica. O povo Marubo tem o aco (um tronco de madeira cavado) que, ao tocar, comunica a todos/as da aldeia alguma notícia. Por exemplo: presença de queixada; convocatória para uma reunião etc.
Que esta nova edição do Tambor siga ecoando a nossa Amazônia por todos os lugares possíveis.
Ir. Nilvo Favretto
Comunidade Marista de Camaruã
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O nome é sugestivo, pois o “tambor” é instrumento de comunicação entre os indígenas, e seu toque faz-se ouvir a distância, anunciando festas e notícias. O nome “amazônico” vem da região onde está sendo realizada a experiência destinada a contribuir na formação de jovens maristas para a localidade.
(Trecho da edição número 1 do Tambor Amazônico, de 1998)




