No dia 18 de abril, celebramos a canonização de São Marcelino Champagnat. O reconhecimento do fundador do Instituto Marista como santo ocorreu em 1999, pelo Papa João Paulo II, em missa realizada na Praça São Pedro, no Vaticano, reunindo milhares de peregrinos. Celebrar essa data é fazer memória da vida e obra de Champagnat, que se tornaram vocação universal. É fortalecer sua missão iniciada de amor, solidariedade e esperança, a serviço da Igreja e de toda a sociedade.
Na fragilidade de sua humanidade, Marcelino respondeu com generosidade ao chamado de Deus. Seu testemunho de fé, perseverança e sensibilidade com os mais necessitados são legados para cada pessoa que hoje segue seus passos, inspirando-se em seu santo exemplo.
O significado da santidade
Na tradição cristã, ser santo significa viver uma vida próxima de Deus, orientada pela fé, pela devoção, pela religiosidade e, sobretudo, pelo amor ao próximo.
Papa Francisco ensina que os santos e santas de todos os tempos não são apenas símbolos, seres humanos distantes e inalcançáveis, mas “pessoas que viveram com os pés no chão”, que “experimentaram a fadiga diária da existência com os seus sucessos e fracassos, encontrando no Senhor a força para se levantar e continuar o caminho”. Conforme o Pontífice: “A santidade é uma meta que não pode ser alcançada apenas pelas próprias forças, mas é o fruto da graça de Deus e da nossa livre resposta a ela”.
Os milagres de Champagnat
O caminho para a canonização na Igreja Católica deixa marcas de amor e esperança, atestando a fé e o serviço ao próximo. Os milagres reconhecidos confirmam essa presença viva diante de Deus.
Quando Champagnat foi declarado beato, em 1955, pelo papa Pio XII, dois milagres já haviam sido atribuídos a ele, ambos relacionados à cura de enfermidades em estágio crítico — a primeira ocorrendo nos Estados Unidos, em 1939, e a segunda em Madagascar, no ano de 1941.
A conclusão do processo de canonização de Champagnat ocorreu a partir da cura do Ir. Heriberto (Heinrich Gerhard Weber), em 1976, no Uruguai, diagnosticado com neoplasia com metástase nos pulmões, em estado terminal. Após uma novena para pedir a intercessão do então beato Marcelino, o enfermo sentiu uma melhora súbita e imprevisível, comprovando-se depois, em diversas instâncias médicas, a cura “muito rápida, completa e duradoura”, além de “cientificamente inexplicável”.
Lembranças da canonização
Confira a produção Um coração sem fronteiras, que recolhe momentos da canonização de São Marcelino Champagnat: Assista aqui!




