5 de setembro: Dia da Amazônia e Dia Internacional da Mulher Indígena

O Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, foi instituído com o propósito de conscientizar a população sobre a importância da preservação e valorização desse ecossistema vital. Considerada um patrimônio natural inestimável, a Amazônia é a maior reserva de biodiversidade do planeta e exerce papel fundamental na regulação do clima global e na conservação dos recursos hídricos.

 

O bioma amazônico abrange nove estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins, além de partes do Maranhão e do Mato Grosso. A Província Marista Brasil Sul-Amazônia está presente no Acre, Amazonas e Mato Grosso com Comunidades Maristas; em Rondônia e Roraima, com grupos de Leigos/as Maristas, atuando em diversas frentes e contribuindo para a preservação ambiental e o fortalecimento das culturas dos povos indígenas e tradicionais.

 

A Amazônia abriga uma enorme diversidade de espécies animais e vegetais, além de ser lar de diversas comunidades indígenas que, há gerações, são verdadeiras guardiãs da floresta. Seu conhecimento ancestral e seu modo de vida sustentável são fundamentais para a conservação da natureza e o enfrentamento das mudanças climáticas.

 

No mesmo dia, também é celebrado o Dia Internacional da Mulher Indígena, instituído em 1983 durante o II Encontro de Organizações e Movimentos da América, realizado em Tihuanacu, na Bolívia. A data homenageia Bartolina Sisa, mulher da etnia Quéchua, que foi assassinada em 1782 durante a rebelião anticolonial liderada por Túpaj Katari, no Alto Peru – território correspondente ao atual estado plurinacional da Bolívia.

 

As mulheres indígenas desempenham papel essencial não apenas na preservação de suas culturas, línguas e tradições milenares, mas também na defesa de seus territórios e direitos. Muitas delas estão na linha de frente da luta por justiça ambiental e social, enfrentando ameaças constantes aos seus modos de vida.

 

A jovem Saionara dos Santos Freitas, da etnia Apurinã, residente em Belo Monte, Rio Purus, é um exemplo desse protagonismo. Atuando em diversas iniciativas voltadas à proteção da vida e à preservação de sua cultura, Saionara reforça que ser jovem indígena e ribeirinha é viver entre desafios e alegrias. “Crescer aqui é ter contato direto com a natureza, falar e aprender com os mais velhos, preservar a cultura e os costumes. Mas é difícil lidar com as distâncias dos centros urbanos, tendo pouco acesso a serviços, como saúde e educação, e também pouca oportunidade de trabalho. Ao mesmo tempo, é um grande privilégio viver cercada pela beleza e pela riqueza cultural que a Amazônia nos dá todos os dias”.

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