Encontro Coração Solidário Marista traz resposta da juventude para problemas ambientais

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Dezenas de jovens das diversas unidades sociais da Rede Marista participaram, nesta segunda-feira, 28/10, do Coração Solidário Marista, evento que promove o protagonismo juvenil, a cidadania e os direitos humanos. Realizado na Casa Marista da Juventude (Caju), em Porto Alegre, o encontro teve como tema: Vozes de SuperAÇÃO: a resposta da juventude marista frente ao impacto das calamidades climáticas. Ao longo do dia, os jovens participaram de atividades e vivências diversas, como painel temático, oficinas e dinâmicas de integração, reflexão e espiritualidade.  

Organizado pela Área de Solidariedade da Rede Marista, o Coração Solidário é realizado há mais de 10 anos, ocorrendo tradicionalmente no dia 28 de outubro. A data também marca uma celebração muita significativa para a comunidade marista: o encontro de Marcelino Champagnat com Jean-Basptiste Montagne, de 16 anos. Nesse episódio, ocorrido em 1816, Champagnat encontrou o jovem Montagne enfermo, em seus últimos dias de vida, sem conhecer Deus. Naquele momento, Marcelino percebeu que os jovens necessitavam de mais atenção, cuidados e amor, despertando para a criação do Instituto Marista. A simbologia da data, portanto, conecta-se diretamente com o propósito do Coração Solidário, do olhar cuidadoso para os jovens e mais vulneráveis. 

Esse propósito de fazer a diferença na vida da juventude e de promover a transformação social foi destacado no encontro pelo coordenador da Área de Solidariedade da Rede Marista, Irmão José Bittencourt: “o Coração Solidário é um espaço de escuta e protagonismo das crianças, adolescentes e jovens de nossas unidades sociais.  É o momento de trocas e partilhas que  ajuda a fomentar a solidariedade em nossas espaços e a gerar mais transformação e corresponsabilidade social”.

Vivências e atividades 

Neste ano, o evento abrangeu dois turnos inteiros, englobando diversas dinâmicas, como painel especial com convidados e oficinais temáticas. Todas as inciativas ocorreram de forma conectada à temática do evento.  

No início do dia, os jovens foram recepcionados pela equipe organizadora, em uma linda acolhida, e encaminhados para um café da manhã especial. Após, na capela da Caju, participaram de um momento de integração e de oração, colocando todos em sintonia. Ainda pela manhã, ocorreu o painel Vozes da Resiliência, com a participação de educandos, educadores sociais, Irmãos e colaboradores maristas. Cada participante trouxe suas percepções e histórias de vida sobre a importâncias da atuação social, da pauta ambiental, de políticas públicas, entre outros temas.   

Na parte da tarde, os presentes mobilizaram-se em três oficinas especiais. A formação Coração que Acolhe trabalhou o processo de partilha e escuta de experiências de vida. Assim, os jovens tiveram liberdade para partilhar aquilo que pulsa no coração de cada um/a, como desafios, dificuldades ou sonhos.  

Outras duas oficinas abordaram práticas sustentáveis e o contato com o meio ambiente. Na formação chamada Ecologia Integral, os jovens foram desafiados a prestar atenção na natureza a sua volta, aproveitando a vasta área verde do espaço externo da Caju. A ideia da dinâmica partiu da percepção de que as juventudes estão cada vez mais afastados do meio natural, buscando promover a reaproximação.  

Para Maryane Aquino, de 19 anos, do Centro Social Marista Aparecida das Águas, as formações estiveram entre os momentos mais inspiradores do encontro: “gostei muito do evento por poder compartilhar e aprender com os colegas sobre questões importantes sobre o meio ambiente. Nas oficinas, tive a oportunidade de, entre tantas coisas, manifestar sentimentos em relação ao enfrentamento à enchente que atingiu o Rio Grande do Sul, além de refletir sobre temas como o hiperconsumismo, a desvalorização da terra, o descarte irregular de lixo, entre muitos outros temas que nos afetam”

Ao final do dia, ocorreu a cerimônia de encerramento do encontro, iniciada na capela da Caju, com o agradecimento dos organizadores e as últimas partilhas dos jovens. Após, os mais de 100 participantes realizaram uma caminhada em grupo até o espaço externo da Casa, em meio a natureza, finalizando o evento com um ato simbólico de plantio de uma árvore, que representou o cuidado com o meio ambiente.  

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