Vitrais históricos que narram a história de São Marcelino Champagnat são revitalizados em Porto Alegre

A história de São Marcelinho Champagnat ganhou um novo brilho com a luz e as cores de vitrais históricos, agora revitalizados. Um conjunto formado por 16 peças, produzido na França e trazido ao Brasil no século passado, conta episódios significativos da vida do fundador do Instituto Marista. Após passarem por um rigoroso processo de restauro nos últimos meses, as estruturas artísticas foram reinstaladas na capela da Casa Marista da Juventude (Caju), em Porto Alegre. Nessa última terça-feira, a coleção foi reinaugurada, em cerimônia especial que contou com a presença do Provincial da Província Marista Brasil Sul-Amazônia (PMBSA), Ir. Deivis Fischer, Irmãos Conselheiros e profissionais responsáveis pelo projeto.  

Criados originalmente para compor a capela do Noviciado Nossa Senhora do Caravaggio, inaugurada em 1958, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, os vitrais foram transferidos, em 1999, para a capela da Caju, na Capital Gaúcha, onde encontram-se até hoje. A revitalização teve o objetivo de preservar esse patrimônio, a fim de inspirar corações e mentes para o futuro, a partir dos exemplos de vida de Champagnat, como conta a museóloga da Rede Marista e integrante da equipe de idealização do projeto, Gabriela Figurelli Carmo. 

“A revitalização dos vitrais e a elaboração de subsídios interpretativos contribuem diretamente para processo de preservação, valorização e difusão de elementos históricos e significativos da Província e, consequentemente, para o fortalecimento da identidade marista”, afirma a profissional, destacando ainda que a iniciativa tem sua importância potencializada por ser realizada no contexto preparativo para a celebração de 125 anos de presença marista no Sul do Brasil, que ocorre no próximo 2 de agosto.  

 
As obras narram cenas consagradas e inspiradoras da vida de São Marcelino, desde sua infância até sua glorificação ao Céu, como a Catequese da Maçã e o Encontro com o Jovem Montagne. Além da exposição no espaço marista, o conjunto é acompanhado por um material comunicativo complementar, com a digitalização das imagens, descrição e contextualização de todas as cenas, que pode ser acessado neste link.  

O responsável pelo restauro, Gover Antônio Gueuer, vem de uma família de vitralistas, que acompanha o conjunto de vitrais de Champagnat desde sua transferência de Farroupilha para Porto Alegre. O artista destaca a riqueza de detalhes presentes nas obras, que trazem uma grande variedade de elementos alusivos à vida de Marcelino: “São pinturas clássicas. O clássico é o fotográfico. A sua imagem, como eu estou te vendo agora, eu vou passar para o vitral. Esse é o estilo clássico. Perfeito”.  

Para além da variedade de informações, o profissional ressalta ainda que os vitrais resultam de uma técnica especial francesa empregada na criação. Para conferir o depoimento completo do artista, com curiosidades e detalhes significativos sobre os vitrais e o processo de restauro, acesse este link. 

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