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Ano Fourvière

23/10/2014
Institucional
Em 2016 celebramos os 200 anos dessa promessa. Por isso, o período de julho de 2015 a julho 2016 foi presidido pelo ícone de Fourvière. O Ano Fourvière nos convidou a seguirmos em fraternidade e comunhão, Irmãos e Leigos, pelo presente e futuro da missão.

​Na manhã do dia 23 de julho de 1816, um grupo de jovens sacerdotes, subiram 800 degraus em direção ao Santuário de Fourvière, em Lyon. Cinco deles tinham sido ordenados sacerdotes no dia anterior, entre eles Champagnat. Os demais ainda não haviam terminado seus estudos. Durante os meses anteriores, eles tinham formado um grupo unido por sonhos em comum. Ardia em seus corações a utopia de transformar vidas, diante da França devastada, pós-revolução.

Ao serem ordenados Padres, e enviados a diferentes destinos, o grupo logo se separaria. Para que a utopia que os uniu não fosse esquecida, resolveram assumir um compromisso. Antes de se separar, queriam selar sua promessa, diante de quem acalentava e abençoava seus mais desafiadores sonhos, e quem dava nome à obra que juntos haviam criado: Maria, mãe de Jesus. Com seu compromisso redigido, e assinado pelos doze jovens, aos pés de Nossa Senhora de Fourvière, se comprometiam a continuar sua obra com todas as suas forças. Esta obra que hoje nos une, nos move, nos impulsiona. 

 

Em 2016 celebraremos os 200 anos dessa promessa. Por isso, o período de julho de 2015 a julho 2016 será presidido pelo ícone de Fourvière. Desde o início, os primeiros maristas imaginaram a Sociedade de Maria como uma grande árvore com diferentes ramos: religiosos Sacerdotes, religiosos Irmãos, religiosas e Leigos. O projeto não obteve o reconhecimento eclesial naquela época. Talvez a conjuntura histórica não fosse adequada. 

Atualmente, as circunstâncias são bem diferentes. Reconhecemos com gratidão que o Espírito Santo fez florescer entre nós a vocação laical marista. Milhares de Leigas e Leigos de todo o mundo sentem-se chamados a viver o Evangelho do jeito de Maria conforme a tradição de São Marcelino Champagnat e dos primeiros Irmãos. 

As origens da Sociedade de Maria recordam que religiosos e Leigos estão integrados para a missão e chamados a oferecer o rosto mariano da Igreja com a maneira marista especial de ser e de construir Igreja. O Ano Fourvière nos convida a seguirmos em fraternidade e comunhão, Irmãos e Leigos, pelo presente e futuro da missão marista no mundo.

https://www.youtube.com/watch?v=N_d-3OTasrw